10.6.10

Eu, perdida de amor, queria viver sem arestas, entregue como um vagabundo, presente em todos os momentos, sem passado e sem futuro.
Eu, perdida de ilusão, com três pernas e seis braços, queria andar pelo mundo, sem saber como caminhar.
Eu, estranhamente feliz.

Um comentário:

untitled disse...

Adorei!

Eu, perdida na fantasia, rasgo a seda, suspiro confetes, canto corações. Dançando, pulo na magia do momento habitado.