Sobre aqueles tiros na Praça Roosevelt (para Mário Bortolotto)
A bala tem que ser doce,
o tiro tem que ser de misericórdia,
as explosões têm que ser de amor,
a praça tem que ser do povo.
Assim será, assim será.
Os artistas vão dançar e cantar,
o platéia vai ver e aplaudir,
o dramaturgo vai viver e escrever
e vai transformar tudo em poesia.
Porque é assim que tem quer ser.
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